Se você costuma ler nosso blog, já sabe que os dados são os ativos mais valiosos de uma empresa nos dias de hoje. Se não, pode anotar. Quando bem utilizadas, as informações que você possui sobre seus parceiros e sobre as movimentações internas são fonte preciosa de decisões fundamentais para bons resultados práticos. Aqui, iremos discutir quais são os principais tipos de bancos de dados para ajudar você a identificar qual utilizar (ou se está fazendo tudo certinho).
Para falarmos de bancos de dados, podemos fazer duas abordagens: em relação à estrutura e em relação à hospedagem. Em relação à estrutura, falaremos sobre bancos de dados relacionais e não relacionais. No que se refere à hospedagem, temos os bancos de dados locais e/ou remotos. A escolha depende das atividades e objetivos da empresa. Vamos a cada um deles:
Banco de dados – Estrutura relacional
Esse tipo de banco de dados é organizado em conjuntos. Ou seja, estabelece relações mais rígidas entre as informações armazenadas. São indicados para dados mais fáceis de tabular e, relativamente menos volumosos. Ou seja, planilhas, cadastros, registros financeiros etc. Geralmente, organizados em tabelas, compostas por colunas. A linguagem é a Strutured Query Language (SQL).
Os bancos de dados relacionais funcionam com base em quatro conceitos: atomicidade, consistência, isolamento e durabilidade. Por isso, a remoção ou inserção de informações pode interferir nos demais, bem como as cópias de segurança são feitas na integralidade dos conjuntos. Alguns exemplos desse tipo são SQL Server, Oracle, PostgrsSQL e MySQL.
Banco de dados – Estrutura não relacional
Se os bancos relacionais são voltados para informações mais fáceis de tabular, por outro lado, os não relacionais são mais adequados para grandes volumes de dados (big data) e para inserções como imagens e mapas. Dessa forma, são informações que não precisam de uma solução relacional. Um dos exemplos mais conhecidos é o NoSQL (Not Only SQL, em inglês), usado para ambientes que necessitam de tráfego intenso, como a Google.
O fundamento da operação desses bancos é a noção de CAP (Consistência, Disponibilidade e Tolerância a particionamento). Em outras palavras, as modificações podem ser feitas de forma mais flexível, embora priorizem uma das três características. Exemplos conhecidos de players do tipo: MongoD, Cassandra, NoSQL e Redis.
Hospedagem local e hospedagem remota
Quando falamos sobre a hospedagem do banco de dados, estamos nos referindo ao lugar em que essas informações são armazenadas. Então, é possível adquirir uma infraestrutura de hardware para rodar os bancos de dados ou optar por uma solução em cloud computing. A computação que utiliza os recursos da nuvem tem sido cada vez mais uma tendência no mercado. Isso porque garante, dentre outros benefícios, melhor custo, mais facilidade de gestão e maior segurança para os dados hospedados.
Como já dissemos antes, o tipo de banco de dados que será utilizado varia de acordo com cada empresa. Portanto, é essencial buscar um parceiro especializado para diagnosticar a melhor solução e acompanhar na comparação das possibilidades de acordo com os objetivos corporativos.
Caso queira entender melhor sobre os bancos de dados locais e remotos, leia nosso artigo detalhado “O que é cloud server e como ele pode ajudar seu negócio”.