O uso de tecnologias em nuvem é uma das principais tendências atuais do setor de TI no mundo. Já fizemos aqui no blog um texto sobre as vantagens desse tipo de serviço. Agora, vamos nos dedicar a uma das mais atrativas: a redução de custos. Estima-se que empresas de médio porte podem reduzir em até 25% seus custos a partir do uso de cloud computing. Acompanhe para entender como:
Físico vs. Remoto
Em poucas palavras, o cloud computing é o uso de tecnologias – como soluções virtuais, softwares, aplicações e servidores – na nuvem e não baseados em hardwares locais. Ou seja, você aloca seus banco de dados ou mesmo os softwares usados em outro lugar que não a sede da empresa. A partir disso já surge o primeiro foco de redução de custos.
A sede da empresa fica fisicamente menos carregada. Liberando o espaço que servidores locais ocupavam, com climatização adequada e manutenção dedicada, a tabela de despesas da empresa já recebe um alívio logo de cara. Todo o acesso em cloud computing é feito remotamente, por meio de uma conexão pela internet. Seus custos para ter os dados disponíveis são apenas a manutenção da sua conexão com a rede, os impostos que incidem e, claro, a taxa fixada com o prestador de serviço.
Manutenção barata
Outro custo que é eliminado imediatamente, além da manutenção do espaço físico, é a aquisição e atualização dos hardwares utilizados. Quando se contrata um serviço de cloud computing, compete ao prestador de serviço garantir que os hardwares, sistemas de criptografia e interfaces que oferece são atualizados e confiáveis.
No caso de instalações locais, a própria empresa fica responsável por comprar novos servidores, pesquisar e comparar preços, modelos, necessidades. Além disso, a cada atualização é necessário um investimento relativamente grande, pois espera-se que os equipamentos estejam up-to-date ainda por alguns anos. Quando volta-se para o cloud computing, percebe-se que inclusive essa questão de manter-se atualizado é diluída no valor contratado, o que elimina elevados gastos surpresa.
Adaptação a cada realidade
Um bom comparativo para entender como é mensurado o custo do cloud computing é a energia elétrica. Salvo casos específicos, as empresas não eram a energia que consomem e pagam apenas pelo que gastam. A computação em nuvem é semelhante. A contratação funciona com base naquilo que a contratante necessita, sem desperdícios.
Essa possibilidade de aumentar a escala de uso, uma flexibilidade na prestação do serviço, resulta em grandes economias. Exatamente pelo fato de evitar desperdícios ou gastos acima do necessário. Se a realidade da empresa muda, como é natural, e ela deixa de necessitar de um serviço ou passa a precisar de maior assistência, os termos de contratação são facilmente adaptáveis.
Sistemas híbridos
Embora seja uma tecnologia promissora – segundo a IDC, o setor movimentou cerca de US$ 117 milhões no Brasil em 2015 –, ainda há muitas empresas que optam pelas instalações locais. Uma cautela compreensível, já que estamos falando de ativos tão importantes como os bancos de dados corporativos.
Para sair dessa sinuca de bico que é ceder às vantagens do cloud computing para se tornar competitivo ou não abandonar a estabilidade das soluções “in house”, a opção são os sistemas híbridos. Junto com parceiros especializados e confiáveis, é possível estabelecer um desenho de infraestrutura de TI que alie cloud computing com instalações locais. A ideia é fazer uma migração gradual para ir transformando a cultura corporativa mitigando danos na mudança para um novo ambiente virtual bruscamente.
Cada empresa possui suas demandas, momento financeiro, objetivos, enfim, a realidade do momento presente. E os modelos devem ser adaptados para extrair o melhor possível em cada caso. Por isso é tão importante estar com quem sabe o que está fazendo e fundamentar bem cada decisão que for tomada. Caso você tenha alguma dúvida, consulte nosso ebook sobre os custos envolvendo contratações de cloud computing ou então entre em contato conosco!